^{Foto: oficinas são realizadas nas salas de aula de escolas municipais de ensino fundamental da região de Santo Ângelo}

As atividades coordenadas pela professora do Campus Santo Ângelo Karlise Soares Nascimento foram aprovadas em um edital da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) para projetos de Iniciação Tecnológica. Karlise também é coordenadora do curso de Licenciatura em Computação.

Formalizado como um projeto de extensão, as atividades consistem em oficinas práticas semanais oferecidas em escolas públicas municipais. Através de equipamentos tecnológicos e interativos, como peças de Lego, óculos de realidade virtual, canetas de impressão 3D e kits de robótica com Arduíno, estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental aprendem conceitos de robótica, programação e cultura maker.

No total, as oficinas têm duração de 20 horas. O projeto já foi concluído em duas escolas de Santo Ângelo e uma de Entre-Ijuís, atendendo um total de 83 alunos. Mais 100 estudantes participam de turmas em andamento em escolas de Giruá, Entre-Ijuís e Santo Ângelo. O projeto recebeu um aporte financeiro de R$83 mil para compra de equipamentos e pagamento de bolsas para estudantes do IFFar.

^{Foto: as oficina envolvem equipamentos de realidade virtual e kits de robótica}

As atividades desenvolvidas pelo Campus Santo Ângelo nas escolas municipais foram tema de uma reportagem da edição de 7 de agosto do Jornal do Almoço da RBS TV. O conteúdo pode ser visto através deste link.

De acordo com a professora Karlise, atividades como essa representam oportunidades para estudantes de escolas públicas conhecer melhor novas áreas de formação e atuação - em especial, a área da Computação, que possui grande demanda de profissionais. “A tecnologia impacta a vida de todas as pessoas e é preciso preparar os jovens para um futuro que não conseguimos nem imaginar como será” explicou a coordenadora do projeto.

A Cultura Maker refere-se a uma abordagem que incentiva o aprendizado a partir da criação, recriação, montagem e manipulação de objetos físicos ou de softwares. De acordo com a professora Karlise, “a Educação Maker proporciona aprendizado significativo, através de projetos que engajam os alunos. Recebemos diversos relatos de alunos pouco participativos, que se transformaram com essas atividades”, relatou.

^{Foto: oficinas têm duração de 20 horas e concedem certificação aos estudantes}

Maurício Bilharva, estudante do curso de Licenciatura em Computação do Campus Santo Ângelo e bolsista do projeto, disse, em entrevista à RBS TV, que o projeto tem trazido a participação de alunos que, por exemplo, costumavam faltar aulas.

Além de Maurício, o projeto também conta com outros bolsistas estudantes e servidores do IFFar e colaboradores externos. Também envolve a participação de alunos do curso de Licenciatura em Computação e voluntários, incluindo até mesmo um estudante egresso.

A expectativa da professora Karlise é atender cerca de 300 estudantes nas oficinas, que se encerram em novembro. A oferta de novas turmas depende da aprovação de novos projetos e de novos aportes financeiros.

Professora também coordena Clube de Astronomia

A professora Karlise explicou que as oficinas oferecidas em escolas municipais de Santo Ângelo fazem parte de um dos quatro projetos ligados ao Laboratório IF Maker do campus. Todos envolvem algum tipo de retorno à comunidade através de oficinas. Um deles é o Clube de Astronomia.

^{Foto: Clube de Astronomia promove atividades de observação em feiras, como a FEAAGRI 2022}

O Clube de Astronomia realiza atividades de observação da lua com o telescópio no Campus Santo Ângelo, em escolas e eventos da região. O Clube também colabora com os eventos organizados pelo projeto Bate-Papo Astronômico, coordenado pelo técnico em audiovisual da WebTV do IFFar, Fabrício Colvero, em Santa Maria, no Tecnoparque. Neste ano, os projetos uniram esforços para ampliar as ações e instalar uma estação BRAMON, vinculada à Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros, no Campus Santo Ângelo.

No ano passado, o Clube de Astronomia envolveu a participação de cerca de 400 estudantes de quatro escolas. A professora Karlise pretende promover novas observações em outubro deste ano e bater o número de participações do ano passado. Além disso, no mês de abril desse ano, durante a Feira Internacional do Milho (Fenamilho), realizada em Santo Ângelo, cerca de mil pessoas conheceram o projeto e puderam observar a lua com o telescópio.

^{Foto: atividade de observação também envolve outras atividades, como utilização de óculos de RV - na Escola Francisco Brochado, a atividade envolveu 130 alunos}

Karlise explicou que, através das atividades desenvolvidas pelo Clube de Astronomia, pretende “proporcionar mais informações sobre o conhecimento do cosmos, desmistificando teorias conspiratórias, e preparando a comunidade para compreender melhor as discussões que muito em breve poderão estar mais presentes no nosso cotidiano, como a próxima ida do ser humano à lua”.

Fonte: Secom / Reitoria