Palestra defende gestão institucional voltada à sociedade
O pró-reitor de Planejamento da UFSM, Frank Casado, ministrou palestra com o tema “A importância da gestão de riscos e controle interno para a boa governança” na manhã desta quarta-feira (8), na Reitoria do IF Farroupilha. Durante sua fala, abordou a importância do planejamento institucional e de uma gestão focada em atender as demandas da sociedade.
De acordo com Frank Casado, o foco das instituições públicas é saber quais as necessidades da sociedade e entregar resultados. No caso das instituições públicas de educação, em geral e de forma resumida, o “resultado” a ser entregue seria um cidadão formado e apto a gerar mudanças na sociedade.
Uma boa gestão é feita a partir de uma boa governança. O pró-reitor de Planejamento da UFSM definiu governança de diversas formas. Um dos seus entendimentos diz que governança é como as decisões são tomadas e o que é feito para que elas ocorram. Governança também compreende os mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática na instituição.
Planejamento de riscos e resolução de problemas
A efetividade da governança, e portanto da gestão e consequentemente do valor que a instituição pública têm para a sociedade, depende da gestão de riscos. De acordo com Frank Casado, risco é o que vem antes do problema. O risco é uma antecipação e, portanto, pode ser evitado.
O reconhecimento e a gestão dos riscos está ligado ao planejamento, o problema à reatividade. Um trabalho planejado reconhece os riscos em relação ao cumprimento dos objetivos institucionais e antecipa soluções. O trabalho orientado pela resolução de problemas é reativo e não visa o cumprimento de objetivos, mas a solução imediata de situações inesperadas.
A palestra do pró-Reitor de Planejamento da UFSM, Frank Casado, abriu o Curso de Capacitação para os membros do Comitê de Governança, Riscos e Controle do IF Farroupilha, que ocorre entre quarta e quinta-feira no Auditório da Reitoria.
À tarde, a programação continua com palestra com a Auditora Federal de Finanças e Controle do Grupo Hospital Conceição, de Porto Alegre, RS, Marcia da Rosa Pereira.
Sobre o Comitê
Conforme a Instrução Normativa Conjunta MP/CGU no. 01, de 10 maio de 2016, os órgãos e entidades do Poder Executivo federal deverão implementar, manter, monitorar e revisar o processo de gestão de riscos, de acordo com a sua missão e objetivos estratégicos. Para isso, são criadas estruturas como o Comitê de Governança, Riscos e Controles.
Entre as competências do Comitê, estão: promover práticas e princípios de conduta e padrões de comportamentos; institucionalizar estruturas adequadas de governança, gestão de riscos e controles internos; promover o desenvolvimento contínuo dos agentes públicos e incentivar a adoção de boas práticas de governança, de gestão de riscos e de controles internos; garantir a aderência às regulamentações, leis, códigos, normas e padrões, com vistas à condução das políticas e à prestação de serviços de interesse público; entre outros que estão dispostos na IN.
Secom
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