IFFar Campus Frederico Westphalen realizou uma tarde de ações formativas sobre o Transtorno do Espectro do Autismo
Discutir a respeito do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) numa proposta de conhecer, perceber e compreender algumas de suas características e implicações práticas para a convivência social numa perspectiva inclusiva foi um dos temas abordados pela professora Educadora Especial Joíse de Brum Bertazzo e pela mãe Jaqueline Cocco na tarde do dia 02 de abril.
O evento foi organizado pelo Núcleo de Apoio a Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (NAPNE) e contou com a presença de alunas/os, servidoras/es, representantes da Associação Regional de Pais e Amigos dos Autistas – Miguel e comunidade externa, principalmente acadêmicos e profissionais da área. Segundo os alunos dos Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio Talita V. de Souza (Administração), Daniela Giese (Informática), Bruna dos Santos Borges (Agropecuária), Gabriel Zatto (Agropecuária) e Bruna Romilda de Azevedo (Agropecuária) o momento de formação possibilitou-lhes não só o conhecimento científico sobre o transtorno, mas também o conhecimento acerca do dia-a-dia de uma pessoa com TEA, rompendo com o desconhecimento e os conceitos equivocados acerca dessa condição.
Durante as falas das formadoras foi possível perceber que estar, conviver e/ou ensinar um autista demanda conhecimento do transtorno, paciência e principalmente a noção de que cada autista é um autista, logo a abordagem deve ser sempre individual. Nesse sentido, não precisamos temer, pois conforme o relato da mãe Jaqueline “É difícil. É prazeroso. É a coisa mais maravilhosa conviver com um autista”. Desse modo, o NAPNE teve como intuito dar visibilidade a causa com a divulgação de informações sobre o que é o Autismo tanto envolvendo tanto a comunidade interna quanto externa. Além disso, encontra-se na entrada do Prédio Central um mural alusivo ao tema com iluminação azul, junto com um material informativo sobre o que é, quais as principais características e formas de procedimento no âmbito do TEA. Alguns prédios do Campus receberam o laço do TEA como forma de representação da data no intuito de que estudantes e servidoras/es tenham contato com essa temática que está presente no cotidiano de inúmeras famílias, instituições educacionais e no mundo do trabalho.
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