Egressas das Ciências Biológicas são aprovadas na Especialização em Biodiversidade e Conservação do IFFar - Campus Panambi
Maiara Visoto e Milene dos Santos Lima concluíram o curso em 2022 e agora vão continuar os estudos no IFFAR, desta vez no Campus Panambi
As estudantes foram aprovadas na Especialização em Biodiversidade e Conservação do IFFar - Campus Panambi. O curso visa formar profissionais aptos para ações de levantamento e mensuração da biodiversidade de diferentes organismos, além de atuarem como organizadores e disseminadores de ações e estratégias de conservação da biodiversidade. Para saber mais sobre o curso acesse o link.
Conheça a trajetória das alunas Maiara Visoto e Milene dos Santos de Lima.
Maiara é aluna do Campus Júlio de Castilhos desde 2012. Cursou o Técnico em Agropecuária e pensou que seguiria para uma área que trabalhasse com animais, pois foi sua maior identificação durante o curso. As disciplinas de cunicultura, piscicultura, ovinocultura foram suas preferidas junto com biologia e agroecologia. Em 2018 começou o curso de Ciências Biológicas.
Durante o curso, as atividades que articulam os conhecimentos da licenciatura com a investigação científica, como a elaboração de um Minilaboratório móvel juntamente com um microscópio caseiro para visualização de amostras biológicas que pode reproduzir em dois momentos : a Mostra de Educação Profissional e Tecnológica (MEPT), no IFFar, no Campus Santa Rosa e a 3° mostra de Ciências e Matemática, na Universidade Franciscana, em Santa Maria no Rio Grande do Sul. Neste último evento, o trabalho foi o premiado da categoria de apresentação.
A especialização ainda está no início, mas Maiara pretende realizar levantamento sobre pequenos mamíferos/roedores, analisando a estrutura e composição da comunidade em áreas do bioma pampa ou algum ambiente que seja do interesse dos/as pesquisadores/as do programa de pós-graduação, contribuindo com informações ecológicas importantes sobre o grupo e auxiliando nos conhecimentos dos efeitos do homem sobre os ecossistemas terrestres. “Acredito que conhecimentos como esses me possibilitarão ajudar na formação de cidadãos/as ambientalmente sensibilizados e que, juntos, possamos ultrapassar os desafios enfrentados pelos ecossistemas e sua biodiversidade, desenvolvendo atitudes efetivas de conservação dos ecossistemas existentes, bem como das espécies que deles fazem parte, comenta Maiara.
Milene ingressou no curso de Licenciatura em Ciências Biológicas em 2017. Durante o curso participou de atividades extracurriculares, foi monitora da disciplina de física e participou do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid). O período da pandemia foi de adaptações e concluiu as disciplinas de forma remota.
Em 2021 integrou o Projeto Florestas como voluntária, foi seu primeiro contato com a iniciação científica. O projeto foi idealizado pelo professor Anderson Saldanha Bueno, docente do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do IFFar com o objetivo de levantar dados sobre a fauna e a flora da Floresta Nacional de Passo Fundo, em Mato Castelhano/RS. A estudante investigou a estrutura e a composição da entomofauna em áreas de Floresta Ombrófila Mista, Plantio de Araucaria angustifolia e Plantio de Pinus elliottii, analisando padrões de riqueza, abundância, diversidade e composição da comunidade de insetos. Como resultado da pesquisa publicou dois resumos sobre as atividades realizadas durante esse período, nos eventos oferecidos pela instituição, como a Mostra Acadêmica Integrada (MAI) e a Mostra de Educação Profissional e Tecnológica (MEPT), sendo meus primeiros trabalhos escritos em eventos.
O curso da especialização começou a pouco e Milene pretende desenvolver sua pesquisa na área da ecologia e conservação da biodiversidade, de forma a ampliar conhecimentos sobre biologia da conservação, sistemática, entomologia, dentre outros.
Milene destaca que participar do projeto de pesquisa e da iniciação científica proporcionaram iniciar a escrita acadêmica e entender áreas da biologia. “Além disso, também tive a oportunidade de vivenciar a pesquisa de campo e explorar métodos científicos, compreender o uso de instrumentos de coletas de dados (instalar e preparar armadilhas), aprimorar os meus conhecimentos acerca dos grupos taxonômicos bem como sua ecologia e experienciar a rotina de uma unidade de conservação pessoalmente”, afirma a estudante.
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