Doadores de medula óssea: quem pode participar?
Até dia 17/04 o IFFar – Campus Panambi está atuando como ponto de coleta de interessados em ser doadores de medula óssea, a fim de ampliar as possibilidade de auxílio à aluna Jessica Caroline Schmidt, que realiza tratamento para leucemia e necessita de um transplante de células-tronco.
As etapas para doação são as seguintes:
1 – Cadastro de nome completo e telefone em um dos pontos de coleta de dados.
2 – Agendamento do dia da coleta de sangue por parte do hemocentro. Os cadastrados serão avisados via telefone.
3 – Coleta de sangue no IFFar ou em outro ponto de coleta da região.
4 – Havendo compatibilidade, representantes do hemocentro entrarão em contato com a pessoa cadastrada para explicar os procedimentos. A coleta de células-tronco pode ser realizada via ingestão de medicação e posterior coleta de sangue, ou coleta via punção na coluna. O procedimento será definido por uma equipe média.
Todos os cadastrados integrarão o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME).
Importância de Ser um Doador
O transplante de medula óssea pode beneficiar o tratamento de cerca de 80 doenças em diferentes estágios e faixas etárias. O fator que mais dificulta a realização do procedimento é a falta de doador compatível, já que as chances de o paciente encontrar um doador compatível são de 1 em cada 100 mil pessoas, em média.
Quem pode doar?
Pessoas entre 18 e 55 anos de idade, em bom estado geral de saúde, que não tenham doença infecciosa ou incapacitante.
Doenças que impedem a doação de medula óssea
AIDS / HIV: Pessoas diagnosticadas com HIV (AIDS)
HEPATITE: Pessoas com diagnóstico ou que já tenham realizado tratamento para Hepatite B e C. O cadastro somente será para quem tem histórico de tratamento completo de Hepatite A.
CÂNCER: Pessoas com histórico de lesões pré-cancerosas ou câncer não podem ser doadores.
DOENÇAS AUTOIMUNES: Pessoas com as seguintes doenças não podem doar medula óssea: Artrite Reumatóide, Lupus, Fibromialgia, Esclerose Múltipla, Psoriase, Vitiligo, Síndrome de Guillain-Barre, Púrpura, Síndrome Antifosfolipidica, Sindrome de Sjogren, Doença de Crohn e Espondilite Anquilosante.
EPILEPSIA: O cadastro é permitido nos casos da doença controlada, com ausência de convulsões no último ano.
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS: O cadastro é permitido em casos de doenças sexualmente transmissíveis, como Herpes, HPV, Clamídia e Sífilis.
DIABETES: Geralmente, diabetes bem controlada, seja por dieta ou medicamento, será permitido o cadastro. Nos casos de Diabetes em que é necessário o uso de insulina ou outra medicação injetável para tratar a própria doença ou doenças renais, cardíacas, do nervo ou dos olhos (relacionadas com a Diabetes), o cadastro não será permitido.
Informações complementares podem ser obtidas no site do Instituto Nacional do Câncer -http://redome.inca.gov.br
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