A literatura no ensino médio é uma área do conhecimento importante para formação escolar, sendo o contato com a leitura uma das funções principais do texto literário, descobrindo diferentes faces da linguagem, contribuindo para a construção social e intelectual dos estudantes, além de despontar para o conhecimento mais empírico de cada indivíduo. Nesse sentido, a leitura dos clássicos literários no ensino médio é de estrema importância, pois através deles salienta-se a prática não só dos benefícios já mencionados, como também a formação desses jovens como leitores.

Pensando em todos os benefícios que a leitura dos clássicos literários proporciona para os estudantes e na tentativa de tornar esse processo mais aprazível, o professor de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, Edevandro Sabino da Silva, sugeriu aos estudantes dos 2ºs anos dos cursos técnicos integrados ao ensino médio de Administração e Agropecuária, que produzissem Revistas Literárias. As turmas foram divididas em grupo e produziram trabalhos sobre as seguintes obras do romantismo brasileiro: A Moreninha e Moço Loiro de Joaquim Manuel de Macedo; Memórias de um Sargento de Milícias de Manuel Antônio de Almeida; Helena de Machado de Assis; Senhora, Lucíola, O Guarani, A Viuvinha e Cinco Minutos de José de Alencar.

As revistas apresentam informações pertinentes da obra e do Romantismo, período literário que estava sendo estudado, tais como: autor, estilo, resumo da obra, Personagens, Cenas Imperdíveis, Cenário, Contexto Histórico e Como citar a obra no ENEM.

O professor Edevandro ressalta que não se trabalha literatura e tão pouco os clássicos literários apenas visando os objetivos pedagógicos, mas sim para o desenvolvimento desse sujeito como estudante e cidadão críticos. “Assim pode-se afirmar que a literatura permite aos estudantes e a qualquer cidadão que se aproprie dela ir além do que lhes é oferecido na escola ou no convívio social, pois por meio do texto literário, é possível interagir com diversos ambientes e saberes, sejam eles reais ou imaginários”, destaca o professor.