Qualidade da educação da Rede Federal é superior a de países de primeiro mundo
Divulgado na última terça-feira (6), os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA), realizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), apontam que, se fosse um país, a Rede Federal estaria entre os primeiros colocados nas áreas analisadas.
Para o reitor do Instituto Federal de Brasília (IFB), Wilson Conciani, o relatório de PISA mostra que os Institutos Federais são referência em educação para todo o Brasil. “A pesquisa confirma que a Rede Federal faz parte do grupo de elite da educação mundial. Outro dado que merece destaque é que, nas últimas três edições da pesquisa, pulamos de 50 mil alunos matriculados para mais de um milhão, ou seja, a Rede Federal seguiu crescendo em quantidade de vagas, sem perder a qualidade”, analisa Conciani.
O Pisa testa os conhecimentos de matemática, leitura e ciências de estudantes de 15 anos de idade. A avaliação é feita a cada três anos e cada aplicação é focada em uma das áreas. Em 2015, o foco foi em ciências, que concentrou o maior número de questões da avaliação.
Em ciências, a Rede Federal recebeu 517 pontos, bem acima da média do Brasil – que soma as notas obtidas pelos estudantes das redes Federal, Estadual e Particular – que foi de 401. Se fosse um país, a Rede Federal teria ficado na 11.ª colocação, à frente de países como Coreia do Sul, Estados Unidos e Alemanha.
Já em Leitura, a pontuação da Rede Federal – 528 pontos – seria suficiente para deixa-la na segunda colocação entre os 70 países e territórios analisados, ficando atrás apenas de Singapura. Em matemática, a nota da Rede foi 488, bem acima da média geral do Brasil, que foi 377 pontos.
A Pesquisa
No total, participaram da edição do ano passado 540 mil estudantes que, por amostragem, representam 29 milhões de alunos dos países participantes. O PISA é considerado a principal avaliação de educação básica do mundo e incluiu os 35 países-membros da OCDE, além de 35 economias parceiras, como o Brasil. No país, participaram 23.141 estudantes de 841 escolas.
Esta notícia foi publicada originalmente pelo Instituto Federal de Brasília. Sofreu algumas edições da Secom - IF Farroupilha. Acesse o conteúdo original neste link.
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