Reitora do IFFar e vice da UFSM debatem liderança feminina

^{Foto: reitora do IFFar, vice-reitora da UFSM e diretora de Gestão de Pessoas do IFFar (da esq. p/ dir.) debateram Liderança Feminina}

A mesa de debates fez parte da programação do Encontro do Dia Internacional da Mulher realizado na Reitoria do IFFar durante a tarde desta sexta-feira (7). A atividade foi transmitida ao vivo pelo canal da WebTV do IFFar no Youtube. A gravação pode ser conferida na íntegra neste link.

A conversa entre as dirigentes foi mediada pela diretora de Gestão de Pessoas do IFFar, Daiana Carpenedo. Ela explicou que o 8 de março, data em que é comemorado o Dia Internacional da Mulher “é um marco na reflexão sobre luta por direitos e conquistas femininas em um mundo que se construiu numa perspectiva basilarmente patriarcal”.

Para a reitora do IFFar, “o 8 de março tem um papel importante na reflexão do que é ser mulher”. No IFFar, a data também “é uma oportunidade de abordar a pauta com diferentes públicos: servidores, estudantes, jovens, adultos e idosos”.

^{Foto: o debate foi transmitido pela WebTV do IFFar e acompanhado presencialmente por servidores e servidoras da Reitoria}

Martha Adaime reforçou que o 8 de março é uma data de luta: “temos que pensar no 8 de março como aquele dia de protesto contra a violência, contra a discriminação e como um tempo de avançar em políticas dirigidas às mulheres”.

Daiana Carpenedo salientou que as reflexões realizadas no dia 8 de março precisam tratar da ocupação feminina em espaços de poder. Ele citou números que mostram a baixa quantidade de mulheres entre parlamentares e em cargos de direção na administração pública.

A vice-reitora da UFSM destacou que é a primeira mulher a ocupar o cargo. A Universidade completa 65 anos em 2025. “Foram 62 anos até uma mulher ocupar o cargo. A maioria dos cargos de gestão ocupados por mulheres na UFSM são os de coordenação de curso e de chefia de departamento. Quando ascende para direção de unidade, o número de mulheres cai”.

^{Foto: a professora Nídia Heringer destacou o papel da educação na formação de lideranças femininas}

Apesar de concordar que a realidade vem se alterando nos últimos anos, Martha Adaime entende que é preciso avançar mais. Ela contou que em 2018, das 69 universidades federais brasileiras, apenas 18 eram dirigidas por mulheres. Em 2025, são 24 reitoras.

No IFFar, as mulheres são a maioria entre as servidoras. O número se reflete nos cargos de direção-geral de campus. Nas eleições realizadas em 2024, foram eleitas sete diretoras-gerais. Dos 11 campi, portanto, sete deles são dirigidos por mulheres a partir de 2025.

Nídia Heringer ressaltou os números de dirigentes no IFFar, mas ressalvou que ainda é preciso avançar na igualdade de oportunidades. “Ainda temos um outro espectro de mulheres que não alcançam as posições de poder. Mulheres negras e indígenas tem muito mais dificuldade de acessar o serviço público e os cargos de chefia”.

^{Foto: Martha Adaime também ressaltou a importância do avanço de políticas públicas dirigidas às mulheres}

A reitora do IFFar destacou que “a educação é um caminho de empoderamento para as mulheres. Enquanto gestoras de instituições de educação nós temos a oportunidade de alcançar um número de mulheres que por meio da educação podem ter suas vidas transformadas”.

Encontro do Dia Internacional da Mulher – para marcar o 8 de março, a Reitoria do IFFar promoveu uma programação especial na tarde da sexta-feira (7). Confira a programação completa:

• Mesa de Debates: Liderança Feminina – Relatos sobre trajetória de vida e carreira (transmissão da WebTV);
• O impacto do estresse na saúde dos cabelos: benefícios da terapia capilar com Shana Santos (presencial);
• Reiki: conectando-se com a potência de energia feminina com reikianos Leonardo Simborski Dorneles e Gabriela Amaral Santini (presencial);
• Café da tarde.

Secom