“Extensão é o diálogo da universidade com a sociedade”, diz professora da UEPG
Fala da pró-reitora de Extensão da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), ocorreu no 3º Curso para Gestores de Extensão e Produção do IFFar, no dia 7 de junho. O dia foi marcado por conversas sobre curricularização da extensão.
Marilisa do Rocio Oliveira disse que a extensão é o diálogo da universidade com a sociedade por meio do ensino e da pesquisa
Para a pró-reitora, professora Marilisa do Rocio Oliveira, extensão é uma forma de interação que precisa existir entre a universidade e a comunidade na qual está inserida. O comprometimento com o desenvolvimento regional também é uma das funções dos Institutos Federais de acordo com sua lei de criação.
A professora da UEPG também disse que a extensão é uma forma de conhecimento baseada na troca que permite a democratização dos saberes gerados pelas universidades. Para ela, “fazemos extensão quando promovemos impacto social no nosso fazer acadêmico”.
Sobre a curricularização, Marilisa disse que a discussão não pode ficar dentro apenas da pró-reitoria de extensão. Toda a comunidade acadêmica deve ser envolvida.
Estudantes devem gerar conhecimento a partir da relação com a comunidade
A pró-reitora de Extensão da Universidade Federal de Pelotas, Francisca Ferreira Michelon, disse que curricularizar a extensão não significa criar disciplinas específicas, mas “extensionalizar as disciplinas”. Para ela, a extensão deve fazer parte dos cursos, de forma que os alunos gerem conhecimento a partir da relação com a comunidade.
Francisca Michelon acredita que cada vez mais a universidade realiza extensão acadêmica
Instituições de ensino superior devem assegurar curricularização até 2024
De acordo com a pró-reitora de Extensão do IF Farroupilha, Raquel Lunardi, o Plano Nacional de Educação estipula que as instituições de ensino superior devem assegurar, no mínimo, 10% do total de créditos curriculares exigidos para a graduação em projetos de extensão universitária até 2024.
No IF Farroupilha, a ideia é expandir a meta e abranger também os cursos técnicos de nível médio. A forma como isso será feito é objeto de discussão entre as pró-reitorias de Extensão, Ensino e Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação.
“Como a implantação se dará até 2024, teremos tempo para a discussão e amadurecimento de como o IFFar irá implementar essa política”, explicou Raquel Lunardi, que considera esta uma questão “fundamental” e que também é um fator relevante para a permanência e êxito dos alunos.
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