Ir direto para menu de acessibilidade.

Tradução Portal

ptendeites

Opções de acessibilidade

Página inicial > Últimas Notícias > Provocações sobre juventude e habilidades
Início do conteúdo da página
Notícias IF Farroupilha

Provocações sobre juventude e habilidades

Publicado em Quarta, 12 de Julho de 2017, 13h37 | por Secretaria de Comunicação | Voltar à página anterior

Às vésperas do Dia Mundial das Habilidades dos jovens, o IFFar apresenta um texto da professora Fernanda Machado, Coordenadora de Ações Inclusivas, que nos convida a refletir sobre o significado desta data. 

 

DSC_0231.JPG

O dia 15 de julho foi instituído pela ONU como Dia Mundial das Habilidades dos Jovens e definido pelo CONIF como parte dos calendários dos Institutos Federais. Essa data convoca-nos a (re) pensar o que entendemos como "habilidades". O que significa ser "hábil"?

A noção de habilidade (que vem do latim habilis e significa etimologicamente "apto, capaz, competente") não é nova, mas está cada vez mais presente nas discussões sobre educação.  Desde Phillippe Perrenoud, passando por Howard Gardner, até os recentes estudos de neurociência, dedicam-se a entender os processos envolvidos na construção das habilidades e competências no mundo contemporâneo.

Diante de um contexto tão complexo, em que a noção de juventude também está em permanente construção, como nós, sujeitos envolvidos com educação compreendemos, narramos e avaliamos o que esses jovens sabem (ou não sabem) fazer?  O que entendemos por “saber fazer”? 

O que esperamos de nossos estudantes? A partir de quais critérios definimos o "perfil do egresso" nos nossos Projetos Pedagógicos de Cursos? Em outras palavras, o que está em jogo quando elencamos um conjunto de habilidades a ser construído no percurso de formação destes sujeitos?  

Como reagimos às habilidades consideradas “não acadêmicas”, trazidas de outros entornos educativos por nossos estudantes? E como reagimos àquelas habilidades de alto nível apresentadas por nossos estudantes, impactando nossos próprios níveis de saber? E ainda: como equalizamos as habilidades que estão no nosso hall de expectativas com aquelas que o estudante consegue construir a seu próprio modo, de acordo com as suas condições de aprendizagem, seu enredo familiar e sua escolarização anterior?

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei Nº 9394/96) já indica que os aspectos qualitativos devem se sobressair aos quantitativos nas avaliações de “rendimento” de estudantes, mas como lidamos com isso numa sociedade que quantifica e nivela obsessivamente tudo o que envolve a vida humana, especialmente a aprendizagem? Se o referencial econômico é o que rege boa parte das relações atualmente, que fazemos nós para incentivar habilidades mais cooperativas e menos competitivas nos nossos jovens? 

Estamos dispostos a pensar sobre isso?

Professora Dra. Fernanda de Camargo Machado - Campus Alegrete

Coordenadora de Ações Inclusivas - Pró-reitoria de Ensino do IFFar

 

registrado em:
Fim do conteúdo da página

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha
Alameda Santiago do Chile, 195 - Nossa Sra. das Dores - CEP 97050-685 - Santa Maria - Rio Grande do Sul. Telefone: (55) 3218-9800