Destinação de recursos para os IFs é pauta de reuniões com parlamentares
A reitora do IF Farroupilha participou de reuniões com deputados federais do Rio Grande do Sul na última quarta-feira (20). As pautas foram a destinação de recursos para os IFs. Durante a semana outras atividades com o mesmo objetivo foram realizadas.
Foto: Da esquerda para a direita, deputada federal Maria do Rosário, senador Paulo Paim, reitora do IFFar Carla Jardim e reitor do IFSul Flávio Nunes
A reitora do IF Farroupilha, professora Carla Comerlato Jardim, reuniu-se primeiramente com o líder da bancada gaúcha da Câmara, deputado Giovani Cherini, e com a deputada Maria do Rosário. No encontro, os parlamentares acolheram a demanda do IFFar de uma emenda parlamentar que destine recursos para a infraestrutura nos campi dos três IFs gaúchos. Uma reunião com a mesma pauta também foi realizada com o senador Paulo Paim.
Mais tarde, a gestora do IFFar também reuniu-se com a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. A comissão assumiu alguns compromissos com a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica:
- pressão política para a liberação integral do orçamento de 2017;
- incremento da proposta orçamentária 2018 - a proposta que o Ministério da Educação enviou ao congresso estabelece valores idênticos aos de 2017. O pleito dos IFs é de que o valor seja acrescido, ao menos, da evolução das matrículas e do IPCA;
- destinação no Projeto de Lei Orçamentária de 2018 de uma emenda que destine recursos de investimento para serem distribuídos entre os 38 IFs, 2 Cefets e o Colégio Pedro II
Na segunda-feira (18), reitores e comunidade acadêmica de todos os IFs e universidades federais da região sul acompanharam o lançamento da Frente Gaúcha em Defesa das Universidades e Institutos Federais, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. O objetivo da Frente é assegurar recursos para a educação federal.
Situação orçamentária atual - de acordo com o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), dos recursos programados para 2017, até o momento, foram liberados apenas 45% da verba de investimento e 80% da verba de custeio. Esse corte comprometeu serviços essenciais para o funcionamento das unidades como vigilância e limpeza, além de terceirizados e material de expediente. Para 2018, a proposta orçamentária não inclui recursos para investimentos e limita o custeio ao valor de 2017.
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Secom - com informações da Assembleia Legislativa do RS e da Assessoria de Comunicação do Conif
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