Conif lança nota em defesa da educação pública
O Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) publicou uma nota em que repudia informações divulgadas recentemente por veículos de comunicação e defende a educação pública, gratuita e de qualidade. Baseados em relatório do Banco Mundial, alguns jornais, com utilização de dados incorretos, sugerem o fim da educação pública.
Referindo-se especificamente a uma reportagem publicada pelo jornal O Estado de São Paulo na última terça-feira (21), o Conif diz que os dados divulgados "são irreais, contrastam com os indicadores positivos registrados nos últimos anos e, o mais grave, negam o investimento em uma área social prioritária".
A reportagem do jornal fala, entre outras coisas, que o gasto por aluno nos Institutos Federais é excessivo para a qualidade demonstrada e que a educação pública colabora para a desigualdade social, dando mais oportunidade para as classes mais altas da população brasileira.
O Conif cita dados do INEP, referentes ao Enem, e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), responsável pelo exame do Pisa, que apontam que os alunos da Rede Federal têm melhores resultados que os alunos da rede privada no Brasil, e superiores aos resultados de estudantes de países como Alemanha, Coreia do Sul e Estados Unidos.
Além disso, o Conif afirma que 80% dos estudantes da Rede são de origem socioeconômica menos favorecida e demonstra que os cálculos do custo por aluno feitos pelo jornal estão incorretos. De acordo com o Conif, o custo por aluno chega a ser quatro vezes menor do que o divulgado pela reportagem.
Confira a Nota de Repúdio do Conif na íntegra neste link.
Secom
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