Os IFs são um grande programa de inclusão social, diz diretor de Ensino do IFMA
O diretor de Ensino do IF Maranhão - Campus Monte Castelo, Rogério Mesquita Teles, falou sobre a gestão do ensino como estratégia para a permanência e êxito na Rede Federal durante o VI Seminário de Gestores de Ensino. Ele defendeu a inclusão dos alunos em programas institucionais como grande ferramenta para evitar a evasão.
Foto: professor Rogério Teles falou sobre sua experiência com ações de permanência e êxito no IFMA
O professor Rogério de Mesquita Teles falou que a prevenção da evasão dos alunos da Rede Federal envolve o acolhimento e a inclusão do aluno. Como inclusão, ele refere-se à adaptação e capacidade das unidades de receberem alunos portadores de necessidades especiais, e também à inclusão de alunos em projetos e programas institucionais.
De acordo com Rogério, programas como o Pibic (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica) permitem que alunos do Ensino Médio desenvolvam pesquisas de qualidade, algo dificilmente visto em outras instituições de educação. "Alunos que fazem parte de programas de pesquisa e extensão normalmente permanecem na instituição", disse.
Os Institutos Federais utilizam recursos da Assistência Estudantil para, entre outras coisas, criar programas de bolsas para os alunos do Ensino Médio.
Outros fatores que colaboram com a permanência e êxito dos estudantes, de acordo com Rogério Teles, são aqueles relacionados ao acolhimento, como o acompanhamento médico e as visitas às residências dos alunos. Ele também defendeu a importância do papel do professor. Como exemplo, ele lembrou que muitas vezes a evasão do aluno é antecedida por um aumento no número de faltas.
O professor Rogério Teles falou nesta quarta-feira (21) durante o VI Seminário de Formação de Assessores Pedagógicos e Gestores de Ensino do IF Farroupilha.
Identidade dos Institutos Federais é a inclusão
O diretor de Ensino do IFMA - Campus Monte Castelo, Rogério de Mesquita Teles, também falou sobre a identidade dos IFs durante sua palestra. Para ele, o que dificulta pensar a identidade dos IFs são as comparações. Os IFs têm atribuições diferentes de escolas de nível básico, escolas técnicas e universidades.
"Um professor da educação profissional e tecnológica está pronto para dar aula em todos os níveis de ensino, que outra instituição do país tem um tipo de profissional assim?", questionou Rogério.
Considerando todas as particularidades dos IFs, inclusive a interiorização do ensino e os programas de ensino, tais como Mulheres Mil, Proeja e Pronatec, o professor Rogério Teles resumiu: "Somos um grande programa de inclusão social".
Secom
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