Aula inaugural da EJA/EPT: “Reivindicantes e comprometidos com a educação: uma necessidade da EJA/EPT”ocorreu na noite de quarta-feira
A aula foi ministrada pelas professoras Elenir Mousquer e Mariglei Severo
Aconteceu na última quarta-feira (03/04), a aula inaugural da EJA/EPT com as professoras Elenir Mousquer (IFFar) e Mariglei Severo (Ctism/UFSM). Antes da aula, os/as estudantes foram recepcionados/as no Refeitório, onde puderam jantar e assistir uma apresentação artística do Núcleo de Arte e Cultura do Campus Júlio de Castilhos.
Às 20h, no Auditório do prédio administrativo teve início a aula inaugural, com uma mesa de honra que contou com a presença da secretária de educação de Júlio de Castilhos, Susana Dutra Mello, o chefe de gabinete de Tupanciretã, Igor Ehlers Sales, a coordenadora da EJA no IFFar, Cleia Tonin, o diretor geral do campus Júlio de Castilhos, Rodrigo Carlotto, a diretora de ensino Silvia Montagner; a coordenadora da EJA/EPT no campus, Cleonice Graciano dos Santos, a coordenadora do técnico integrado em comércio/EJA; a coordenadora da EJA em Júlio de Castilhos, Dulcineia Dalcin; a coordenadora da EJA em Tupanciretã, Jaqueline Doyles além de servidores do campus, dos municípios e estudantes. Rodrigo relembrou a fundação do campus há 16 anos, das dificuldades com o deslocamento à comunicação.
Cleia deu as boas-vindas e falou sobre a importância da educação na vida de cada um: “se você estudar ou não, daqui a 2 anos, 2 anos terão passado e vocês podem continuar como estão ou terem concluído o ensino fundamental junto com um técnico”, disse ela.
Susana e Igor reforçaram que os municípios de Júlio de Castilhos e Tupanciretã são parceiros do campus Júlio de Castilhos e assim continuarão. Ambos falaram da importância do campus do IFFar para as comunidades castilhense e tupanciretanense.
Após a mesa de abertura, Elenir e Mariglei assumiram o comando de sua aula. Elas relembraram que também estavam no campus Júlio de Castilhos em 2008, no início das atividades, ainda como unidade descentralizada do São Vicente do Sul, riram das dificuldades e falaram com orgulho por ter ajudado a construir o campus que vemos hoje.
Mariglei relembrou histórias de pessoas que recomeçaram os estudos na EJA e hoje são professores, trabalhando com educação, pois reivindicaram seu espaços tanto na educação quanto na sociedade, fazendo alusão ao título da palestra Reivindicantes e comprometidos com a educação: uma necessidade da EJA/EPT”.
Elenir prosseguiu falando da importância do brasileiro Paulo Freire para a educação no mundo e como ele já trabalhava a educação de jovens e adultos nas décadas de 1960 e 1970. A professora continuou dizendo que a EJA é um lugar para cuidarmos uns dos outros, se o/a colega faltou pegou o material pra ele/a, pergunta se precisa de alguma coisa, pois as pessoas tem trabalho e família e às vezes precisam da generosidade do outro. Destacou ainda, a importância do respeito.
As palestrantes fizeram um jogo de palavras que começou explicando o termo reivindicantes, que estava no título da palestra, e prosseguiu com agradecimento, historicidades, impulsionam, verticalização, transformação e perspectiva. A cada uma dessas palavras, elas foram desdobrando o que significava e foram adicionando imagens e explicações, criando uma teia de saberes.
Ao final, se colocaram a disposição para participar de outras atividades no campus.
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Texto e imagens: Cadiani Lanes Garcez
Assessoria de Comunicação do Campus Júlio de Castilhos
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