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IFFar

Desde novembro de 2017 o professor Gerson Azulim Müller, do IFFar – Campus Panambi, conduz um projeto de pesquisa que tem como objetivo fazer um levantamento e monitorar as espécies de mosquitos que ocorrem em três fragmentos florestais da região. Para realizar o monitoramento foram instaladas armadilhas (ovitrampas) em matas de Panambi e Pejuçara, além de outra na área do Campus, as quais são revisadas periodicamente.

A metodologia de realização do projeto envolve as seguintes etapas: as larvas dos mosquitos são coletadas em campo e trazidas para laboratório onde são criadas até virarem adultos. Posteriormente elas são identificadas. De acordo com o professor Gerson, que conta com apoio das alunas Brenda Zanetti Dessbesell e Franciele Ortiz, do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, “nesse período de execução do projeto já foram encontradas algumas espécies de mosquitos do gênero Aedes, inclusive o Aedes aegypti”. Por isso se faz necessário retomar o cuidado com a proliferação do vetor transmissor da zika, chicungunya e dengue.

O período do verão é o mais propício à proliferação do mosquito Aedes aegypti, por causa das chuvas, e consequentemente é a época de maior risco de infecção por essas doenças. A população deve ficar atenta e redobrar os cuidados para eliminar possíveis criadouros do mosquito. As principais medidas de prevenção e combate ao Aedes Aegypti são:

  • Manter bem tampado tonéis, caixas e barris de água;
  • Lavar semanalmente com água e sabão tanques utilizados para armazenar água;
  • Manter caixas d’agua bem fechadas;
  • Remover galhos e folhas de calhas;
  • Não deixar água acumulada sobre a laje;
  • Encher pratinhos de vasos com areia até a borda ou lavá-los uma vez por semana;
  • Trocar água dos vasos e plantas aquáticas uma vez por semana;
  • Colocar lixos em sacos plásticos em lixeiras fechadas;
  • Fechar bem os sacos de lixo e não deixar ao alcance de animais;
  • Manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo;
  • Acondicionar pneus em locais cobertos;
  • Fazer sempre manutenção de piscinas;
  • Tampar ralos;
  • Colocar areia nos cacos de vidro de muros ou cimento;
  • Não deixar água acumulada em folhas secas e tampinhas de garrafas;
  • Vasos sanitários externos devem ser tampados e verificados semanalmente;
  • Limpar sempre a bandeja do ar condicionado;
  • Lonas para cobrir materiais de construção devem estar sempre bem esticadas para não acumular água;
  • Catar sacos plásticos e lixo do quintal.

Essa é a única forma de prevenção. E todos precisam fazer sua parte.  

Publicado em Notícias Panambi

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  • 26/12/18
  • 09h34

No início do ano, houve o faxinaço no Campus Santo Augusto, quando todos que trabalham na Instituição, e estavam presentes, arregaçaram as mangas e ajudaram a detectar e eliminar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika  e chikingunya. 

Essa vigilância, que deve ser permanente, está fazendo a moçada dos cursos técnicos declarar guerra contra essa praga, que veio do Egito; que um dia já foi erradicada no Brasil, mas que voltou para nos infernizar.

A iniciativa da Professora de Biologia, Camila  Copetti, vem reforçar a luta para se combater esse  vetor  de doenças terríveis, que podem deixar sequelas ou até mesmo levar à morte. “Como professora de biologia, não poderia deixar os alunos desprovidos de informações sobre o assunto”, diz ela.  “Embora a mídia venha divulgando amplamente as questões sobre o mosquito e o combate a ele, me senti na obrigação de mostrar aos alunos a morfologia do Aedes aegypti, principalmente para que eles compreendessem o porquê da prevenção ser semanal”.

Além das aulas teóricas sobre o assunto, através de uma apresentação, os alunos puderam conhecer um material confeccionado a partir de porcelana fria, para o manuseio e observação, desde a fase do ovo, larva (em seus quatro estágios), pupa, até a fase adulta do mosquito propriamente dito.  Ao final, além dos conhecimentos biológicos sobre a praga, os alunos concluíram que a responsabilidade do combate é de cada cidadão, e por isso, eles foram motivados a realizar ações em suas residências, bairros, municípios, registrando cada uma delas.

A Profª conta que após três semanas de trabalho, “os resultados foram excelentes. Os alunos se empenharam, e foram além da atividade proposta. Realizaram as ações em praças, terrenos abandonados, em suas próprias residências, em cemitérios, escolas e comércio em geral, em mais de 12 municípios da região. Em suas andanças, todos encontraram locais propícios para o desenvolvimento do mosquito, mas tomaram as providências indicadas em aula e os eliminaram. Este tipo de ação demonstra o quão importante, e o quanto ainda temos que trabalhar para conscientizar a população acerca dos cuidados com o ambiente. Também foi possível demonstrar à comunidade que o trabalho desenvolvido pelos docentes e discentes do IF Farroupilha, Campus Santo Augusto, vai além dos espaços formais de ensino” – ressaltou.

Com as fotos dos alunos combatendo eventuais focos do mosquito, foi montado um painel no saguão principal da Instituição, mostrando que a guerra ao Aedes aegypti continua e deve ser constante!

Stela Paris

Assessoria de Comunicação

Campus Santo Augusto

 

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  • 18/04/16
  • 11h25
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