O IFFar Campus Santo Ângelo está com inscrições abertas no Edital de Processo seletivo para professor substituto de Educação Especial.

* Requisitos para ingresso: Educação Especial, ou Pedagogia + Especialização em Educação Especial
* Inscrições: 28/06 a 06/07 (link no Edital)
* Envio dos documentos para prova curricular: 08/07 a 12/07
* Prova de desempenho didático: 26/07/2021

Para maiores informações acesse o Edital Nº 046/2021 clicando aqui.

*O Edital também está disponível no site do IFFar Campus Santo Ângelo, na seção Últimos Editais.

Em caso de dúvidas, entre em contato: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Como no dia 08 de julho se comemora o Dia Nacional do Pesquisador, entrevistamos o professor Vantoir para conversarmos sobre pesquisa e como se tornou pesquisador.

Por que fazer pesquisa?

Vantoir: Bem, é preciso situar que estamos fazendo pesquisa em um lugar específico, qual seja um Instituto Federal de Educação. Essa demarcação é bem importante, uma vez que entendemos a pesquisa como um espaço de empoderamento, um espaço que torna nossos estudantes/professores/pesquisadores autores/produtores de conhecimentos. Isso não é algo simples e trivial.

 Se você me perguntasse por que estou trabalhando num Instituto Federal, eu diria que é porque há mais ou menos 16 anos atrás a professora Valeska Fortes de Oliveira me convidou a participar de seu grupo de pesquisa (GEPEIS), convite que fez com que eu me constituísse no profissional que sou hoje. Se não fosse esse “momento charneira” em minha vida tudo teria sido diferente.

No GEPEIS e no MAGMA (o grupo de pesquisa que Coordeno, juntamente com a Professora Neiva Auler e uma equipe interdisciplinar) trabalhamos à luz do Imaginário Social de Cornélius Castoriadis, tentando compreender os sentidos e significados que têm movimentado ou não a sociedade contemporânea. Nela estão inseridas a educação, a docência e a formação docente.

Então, por que fazer pesquisa? Faço pesquisa porque amo a docência. Contraditório? Na minha opinião, não. A pesquisa fortalece e aguça o professor a pesquisar seu cotidiano, o seu fazer, as suas práticas. Faz com que ele esteja atento e busque não cair na repetição, além de permitir a reflexão sobre a prática. Em alguns momentos, tenho a impressão que não vemos o potencial dos nossos estudantes. A pesquisa tem me ajudado a mostrar para os alunos, com os quais trabalho, que eles podem muito mais do que eles mesmos acreditam. É lindo ver nossos estudantes se descobrindo, aprendendo a escrever, apresentar um trabalho num evento, produzir um artigo.

Enfim, a pesquisa empodera, lapida, impulsiona. Faço pesquisa porque a pesquisa me constituiu, fiz minha formação toda em uma universidade pública e ainda gratuita, é meu dever moral retribuir com a sociedade com o que recebi e é isso que tentamos fazer em nosso grupo de pesquisa. Ao trabalhar com os estudantes vimos materializar-se algo próximo à metáfora da lapidação do diamante. O detalhe é que o ourives é o próprio sujeito, nós o ajudamos, mas é ele que precisa fazer o trabalho de reconhecimento sobre si mesmo e rumar em busca da evolução. Esse é o nosso papel – ajudar os estudantes a crescerem – e esse processo também é de aprendizagem para nós.

Se os estudantes me perguntassem por onde começar eu diria: lendo, estudando e escrevendo e começaria indicando 3 livros:

1. 1. “ Histórias impublicáveis sobre trabalhos acadêmicos e seus autores” de Efrain Rodrigues;
2. 2. “Orientação de dissertações e teses – em que consiste” de Sueli Mazzili; e
3. 3. “A arte de reduzir as cabeças” de Dany-Roberto Dufour.

Me parece que às vezes precisamos fortalecer a pesquisa em nossa instituição; e fortalecer a pesquisa é qualificar a formação dos estudantes e dos servidores. Isso não é custo, isso é investimento. Nesse sentido, precisamos de espaço físico, políticas institucionais e muita força de vontade para que nos motivemos e motivemos outras pessoas. Às vezes, tenho impressão que esquecemos da essência de nossa instituição, a qual deve comprometer-se com uma gestão colegiada, democrática e partilhada. Esse ideário é muito bonito de dizer, entretanto, difícil de fazer. Precisamos criar espaços/tempos de fortalecimento da instituição para constantemente retomarmos os nossos objetivos. Objetivos estes que se comprometem com os estudantes e, às vezes, parece que esquecemos por culpa da força opressora do capital que, com muita frequência, invade silenciosamente nossos espaços de trabalho e acabamos por priorizar nosso desejo individual esquecendo do coletivo.

 Por que fazer a sua pesquisa?

Vantoir: Nossa pesquisa busca mapear representações de docência do professor da EBPT. Ela é uma possibilidade de compreensão do que nós educadores que trabalhamos nos IFs temos feito para materializar a missão da Rede Federal de EBPT. A pesquisa está em fase de implementação e tem realizado coletas de dados em várias unidades do país. Esperamos que os resultados nos forneçam “lentes” para compreender como a Rede Federal tem trabalhado para produzir a docência alinhada (ou não) com o objetivo da mesma.

O que espera com o projeto?

Vantoir: Que ele possa contribuir com a formação dos estudantes da Licenciatura da unidade que participo e que venha a ajudar os IFs a avaliarem sua constituição enquanto rede federal que sabe – ou deveria saber – que foi criada para trabalhar com uma incoerência epistemológica, qual seja, vivemos num modo de produção capitalista cuja essência é a exclusão e ousamos ser uma instituição que acredita/prima pela inclusão, ou seja, temos uma boa contradição epistemológica.

Como os estudantes participam?

Vantoir: Os estudantes participam tanto na condição de bolsistas ou como voluntários. Os que quiserem pleitear a bolsa acessam o SIG e se candidatam. Os demais, inclusive os servidores que quiserem participar do nosso Grupo de pesquisa podem nos procurar no Campus Jaguari, na sala dos professores ou nos encontros presenciais do grupo que nesse semestre acontecem às quintas-feiras, na dependência da Escola Básica Estadual Professora Guilhermina Javorski em Jaguari/RS.

É com extremo pesar que noticiamos o falecimento de LEONARDO GARCIA MONTE, professor do Instituto Federal Farroupilha - Campus Jaguari, ocorrido ontem, por volta das 20 horas, próximo ao município de Caçapava do Sul. Maiores informações sobre os atos fúnebres serão divulgadas nesta página institucional. O IFFar Campus Jaguari decretou luto oficial de três dias.

Nossas mais sinceras condolências à família e amigos por esta inestimável perda.

Representando o IFFar - Campus Jaguari, o  professor Carlos Roberto Devincenzi Socal participou do I Seminário de Prevenção ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes de Jaguari, que aconteceu no dia 18 de maio de 2017. O evento foi promovido pelo CREAS, em parceria com o CRAS e a Secretaria de Assistência Social do Município e teve como objetivo capacitar os profissionais da rede de proteção à criança e ao adolescente sobre a temática do abuso e da exploração sexual. 
Na ocasião, o professor participou da mesa redonda intitulada: “Práticas de Proteção à Infância: a multidisciplinaridade aproximando os olhares na perspectiva dos direitos humanos”. 

O Professor de Geografia e História do Campus Santo Augusto, Osmar Lottermann, é autor de um dos capítulos do livro “Formação Continuada Macromissioneira”, lançado recentemente durante Seminário realizado na Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Cerro Largo/RS.

O II Seminário Macromissioneiro de Formação continuada, reuniu aproximadamente 600 profissionais de educação do Estado, e contou inclusive com a presença do Profº da Universidade de Lisboa, António Nóvoa, e da Profª da UFRGS, Maria Beatriz Luce.

O livro tem a participação de 77 autores ligados à educação, e é resultado de trabalhos realizados pelo Programa, que já vem sendo estruturado desde 2011. Vários servidores do Campus Santo Augusto estiveram presentes ao evento, e ao lançamento da obra.  O capítulo do Profº Osmar Lottermann é intitulado “Atividades de Formação Continuada: relatos, reflexões e aproximações teóricas”. 

A REITORA DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA, no uso de suas atribuições, torna pública a Retificação do Edital no 129/2016, de 06 de maio de 2016, que divulga o Resultado dos Recursos e o Resultado Final, referente ao Edital no 076/2016, de 22 de março de 2016, que rege a Seleção Simplificada de Bolsistas do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – PRONATEC, do Instituto Federal Farroupilha – Professor – Cursos Técnicos.

O professor Sidinei Cruz Sobrinho, pró-reitor de Ensino do Instituto Federal Farroupilha, vai proferir uma palestra durante a mesa de abertura do Encontro do Ensino do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais. O evento ocorre na cidade de Montes Claros, em Minas Gerais, durante os dias 4 e 5 de maio. O tema da palestra será: "A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão nos IFs".

Encontro de Ensino - Encontro do Ensino do IFNMG é realizado anualmente. Nesta edição serão discutidos temas referentes à Educação Profissional e Tecnológica, indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, Base Nacional Comum Curricular (BNC), procedimentos de avaliação, atuação dos coordenadores de cursos técnicos e superiores do IFNMG, atuação das equipes pedagógicas, atuação das secretarias de registro acadêmico e escolar, e implementação do sistema de gerenciamento acadêmico.

Saiba mais no site do evento.

ASCOM

A REITORA DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA no uso de suas atribuições, torna pública a Lista Preliminar de Inscritos, referente ao Edital nº 110/2016, de 25 de abril de 2016, que rege a Seleção Simplificada de Bolsistas do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – PRONATEC, do Instituto Federal Farroupilha – Professor – Cursos FIC.

A REITORA DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA, no uso de suas atribuições, torna público o Resultado Preliminar, referente ao Edital nº 076/2016, de 22 de março de 2016, que rege a Seleção Simplificada de Bolsistas do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – PRONATEC, do Instituto Federal Farroupilha – Professor, Cursos Técnicos.

       O Professor de Educação Física do Campus Santo Augusto, Luciano de Almeida, defendeu tese de doutorado intitulada “Linguagem e experiência: pensando a educação física na escola republicana”.

       Apesquisa aborda a complexidade de tratamento do conhecimento na Educação Física escolar, que guarda especificidades diferentes das demais disciplinas e necessita manter uma tensão permanente entre os "saberes corporais" e os "saberes conceituais".

       A tese teve como orientador o Profº.  Dr. Paulo Evaldo Fensterseifer (UNIJUÍ), e a defesa aconteceu no dia 22 de março, no Auditório do Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências, Campus da Unijuí, Ijuí.

       Foram membros da banca, os Professores  Dr. Paulo Rudi Schneider (UNIJUÍ), Dr. Fernando Jaime González (UNIJUÍ), Dr. Elenor Kunz (UFSM) e Dr. Santiago Pich (UFSC).

      Sobre essa importante conquista, o agora Professor Dr. Luciano de Almeida, declarou o seguinte: “ outro dia um amigo me perguntou o que mudou na minha vida com o doutoramento... Eu respondi: nada; e citei uma frase do meu orientador (Paulo Fensterseifer), “o mais difícil não é ser doutor, mas sim manter-se doutor”. É o que tentarei fazer, articulando os referenciais do meu estudo com minha intervenção pedagógica, na tentativa de sustentar uma proposição para o meu (nosso) campo de tematização (Educação Física)”.