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Em alusão ao Dia da Matemática, comemorado no dia 6 de maio, divulgamos uma matéria produzida pela revista Arco - Jornalismo Científico e Cultural, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), sobre a experiência de um professor do IFFar que, por meio de um projeto, confeccionou material didático alternativo para que alunos com deficiência visual total pudessem aprender o conceito e as operações elementares de matrizes, conteúdos obrigatórios da grade curricular.

 

Aprendizado através do toque

O estudante com deficiência visual Danilo Garcia Weich, do Instituto Federal Farroupilha,
foi voluntário para testar o material desenvolvido.

  

Se você assistiu a algum filme da trilogia Matrix, talvez se lembre dos números verdes em linhas e colunas que passavam nas telas dos computadores, e que, com o desenrolar da narrativa, o protagonista Neo via nos lugares onde antes acreditava ser a realidade. Esses números que regulam e organizam a realidade virtual do enredo são matrizes.

Uma ideia simples, a princípio, já que é possível imaginar colunas lado a lado organizadas com o mesmo número de elementos umas das outras. É comum ver disposições assim por aí não só no filme Matrix, mas nas cadeiras das salas de aula enfileiradas e postas de forma uniforme ou numa planilha do Excel. Porém, se você não pudesse ver, como imaginaria esse padrão de elementos?

A partir das leis (lei 12.711/2012 e lei 13.409/2016) que dispõem sobre a reserva de vagas para pessoas com deficiência no Ensino Médio, Técnico e Superior e de políticas de inclusão, o número de pessoas com deficiência matriculadas no ensino regular tem aumentado. Assim, as instituições de ensino precisam se adequar tanto no que diz respeito à capacitação de professores para lidar com essas pessoas quanto ao desenvolvimento de instrumentos e ambientes que contribuam para o acolhimento e aprendizagem desses estudantes.

Na Universidade Federal de Santa Maria  e no Instituto Federal Farroupilha, cinco por cento das vagas são reservadas para os candidatos com deficiência. 

Dessa forma, motivado pelo ingresso de um aluno com deficiência visual no curso de Licenciatura em Informática, o professor do Instituto Federal Farroupilha de Santo Augusto, Tiago Stefanelo e Silva, buscou confeccionar um material didático alternativo para que alunos com deficiência visual total pudessem aprender o conceito e as operações elementares de matrizes, que são conteúdos obrigatórios da grade curricular.

O desenvolvimento do material foi objeto de estudo da dissertação do professor realizada junto com o Núcleo de Apoio ao Portador de Necessidades Especiais (NAPNE) e sob a orientação do professor do Departamento de Matemática da UFSM, João Roberto Lazzarin. Parte do trabalho desenvolvido foi publicado no artigo Matemática inclusiva: ensinando matrizes a deficientes visuais na revista Ciência e Natura da UFSM.

Já há material tecnológico existente para esse fim, mas é caro e usa a audição como meio de ensino, o que pode excluir pessoas com cegueira e surdez. Dessa maneira, o objetivo dos professores era criar um material com baixo custo e que fosse baseado no tato, pois assim não excluiria pessoas surdas além de poder ser facilmente confeccionado nas escolas de ensino médio.

O pesquisador Tiago conta que conversou com a professora de Braille do Instituto Federal Farroupilha que lhe explicou que ímãs de geladeira eram comumente usados em atividades com alunos cegos. “Desse momento até desenvolver o modelo utilizado foi um 'pulo', visto que o modelo matricial é um modelo também geométrico em que o aluno podia tatear e assimilar com certa facilidade os conceitos que lhe eram apresentados”, pontua.

O estudante com deficiência visual, Danilo Garcia Weich (foto), do Instituto Federal Farroupilha foi voluntário para testar o material desenvolvido.

O professor Tiago destaca que a ótima capacidade de memorização de Danilo facilitou muito o trabalho. Além disso, conforme foram desenvolvendo o trabalho, o aluno percebeu que o sinal em Braille da igualdade não era o suficiente para que ele conseguisse saber de que lado da igualdade estavam os elementos, então o próprio estudante sugeriu usar um retângulo da mesma altura das colunas das matrizes, assim conseguia sentir claramente de que lado estavam os elementos. 

 

   

     

 

O professor também aponta que o aluno teve algumas dificuldades em relação à matemática básica, como, por exemplo, a regra de sinais ao multiplicar e somar números negativos. “Com um pouco de treino e estabelecendo algumas convenções, pouco a pouco, diminuímos estes obstáculos, que já não eram obstáculos por questões visuais, mas sim, desses que qualquer aluno enfrenta quando se afasta um pouco destes tipos de cálculo”, afirma.

Para Danilo, a experiência ajudou a cursar a disciplina sem dificuldades. Como também percebe a importância do desenvolvimento desses tipos de materiais e acrescenta: “o material desenvolvido pode ajudar às pessoas cegas que necessitem estudar e aprender os conteúdos relacionados às matrizes e álgebra linear. O material adaptado ficou muito bom, super acessível, e fácil de ser utilizado, facilitando muito o estudo e a aprendizagem de qualquer aluno cego”, conclui.

Encontrar materiais que facilitem a aprendizagem das pessoas com deficiência visual é uma necessidade crescente na realidade das escolas e universidades do Brasil, visto que essas pessoas estão cada vez mais ocupando o seu lugar de direito no ensino regular. Porém, ainda não existem instituições completamente adaptadas, além de que, principalmente nas escolas, os recursos financeiros tendem a ser escassos. Assim, buscar materiais baratos e de fácil confecção pode ser um caminho para minimizar os obstáculos para a aprendizagem das pessoas com deficiência.

 
Repórter: Tanise Arruda
Fotografias: cedidas pelo professor
Gráficos: Ítalo Paula
Revista Arco
 
 

Na segunda parte da reunião do Colégio de Dirigentes (Codir), que aconteceu durante a tarde da última quarta-feira (3), foram discutidas pautas sugeridas pelos campi e pró-reitorias.

 

Leia sobre a primeira parte da reunião.

Confira a pauta completa da 3ª Reunião Ordinária do Codir. 

 

Afastamentos para qualificação

O primeiro assunto foi a questão dos afastamentos de servidores para qualificação (de forma integral, parcial e trimestral), processos que hoje são regulamentados pela Resolução do Conselho Superior nº 19, de 2011. Esse documento está sendo revisado desde o ano passado por comissão designada especialmente para isso, a qual deve concluir os trabalhos até o início do segundo semestre. A reitora, Carla Comerlato Jardim, comentou que o segundo edital de afastamentos integrais deste ano já deve ser lançado conforme o novo regramento.

 

Campi debatem processo seletivo

Algumas das pautas propostas pelos campi foram a questão do ingresso nos cursos superiores e subsequentes; calendário acadêmico; permanência e êxito; e o uso dos dados obtidos na pesquisa do perfil do estudante.

O Campus Santo Augusto, a pedido do Núcleo Pedagógico Integrado (NPI) encaminhou uma carta aberta ao Codir com o tema “Processo seletivo para cursos superiores: vamos repensar”.  O argumento para levantar a discussão é de que a forma atual de ingresso pelo Sistema de Seleção Unificado (Sisu), baseado na nota do Enem, não atenderia ao objetivo de “facilitar o acesso de estudantes de escola pública, de baixa renda e de pessoas autodeclaradas pretas, pardas e indígenas”, constante no PDI.

A carta foi elaborada durante reuniões realizadas nos dias 15 de fevereiro e 29 de março. Segundo os signatários do documento, integrantes do NPI do campus, o método tem se mostrado ineficiente, uma vez que nenhum dos campi conseguira preencher as vagas na primeira chamada regular. Diante disso, a sugestão do Núcleo é que sejam ofertadas formas alternativas de acesso aos cursos superiores.

A reitora, Carla Jardim, discorda que o Enem tenha prejudicado de alguma forma o ingresso de novos estudantes. A pró-reitora de desenvolvimento institucional, Nídia Heringer, informou que a comissão responsável por organizar o Processo Seletivo 2017 está em fase de finalização dos relatórios de trabalho e que, após mais dados acerca das formas de seleção e ingresso serem divulgados, a pauta poderá ser melhor discutida.

Ainda sobre os cursos superiores, também foi discutida nesta reunião a necessidade de melhor adequação do calendário acadêmico ao Sisu, uma vez que muitos alunos classificados em chamadas complementares acabam ingressando mais tarde nos cursos e, consequentemente, têm que recuperar aulas. Segundo a reitora, já há uma proposta de alterações no processo seletivo para atender a essa e outras demandas.

 

Pesquisas de perfil e cadastro de novos estudantes também foram pautas

A diretora geral do Campus Santa Rosa, Renata Rotta, sugeriu que a pesquisa do perfil do estudante realizada pelo IFFar seja reformulada para atender melhor à prioridade institucional de permanência e êxito dos estudantes. Segundo a dirigente, é preciso repensar as perguntas deste questionário para que elas sirvam efetivamente como base para as ações do Instituto. Também sugere que o momento de entrada do aluno na instituição seja uma oportunidade para coletar dados com vista a prevenir a evasão nos primeiros semestres.

O pró-reitor de ensino, Édison Brito da Silva, explicou que o questionário do perfil do estudante foi construído colaborativamente entre os campi em um período em que ainda não havia sistemas de gestão de informações institucionais. Por isso, tanto essa pesquisa como o formato do cadastro do estudante já estão sendo estudados para inserção no sistema de gestão integrada. 

Entre 9 e 12 de maio, o Instituto Federal Farroupilha realiza o IV Seminário Internacional de Educação Profissional do IFFar, em conjunto com o XVIII Congresso e o XXVI Seminário Internacional de Educação Popular do Mobrec e o IV Seminário Internacional do CPERS Sindicato. A lista dos trabalhos aprovados para apresentação foi divulgada na sexta-feira (5).

Os eventos integrados começam na manhã desta terça-feira (9) com uma atividade cultural e palestra com o jornalista Marcelo Canellas. Confira a programação completa.

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Nota no exame é utilizada pelo IFFar para ingresso em cursos superiores e técnicos subsequentes (para quem já tem o Ensino Médio).

A REITORA DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA, no exercício de suas atribuições, torna pública a Lista Definitiva de Candidatos Eleitos, referente ao Edital nº 135/2017, retificado pelo Edital 179/2017, que rege a Chamada Pública para a eleição dos representantes dos egressos do Instituto Federal Farroupilha no Conselho Superior.

O PRÓ-REITOR  DE ENSINO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA – IFFar, no uso de suas atribuições, torna pública a Resultado dos Recursos e Homologação da Classificação dos Candidatos referente ao EDITAL Nº 157/2017, DE 18 DE ABRIL DE 2017.

A PRÓ-REITORA DE EXTENSÃO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA, no uso de suas atribuições, torna pública a abertura das inscrições para o Processo de Seleção de Propostas para Concessão de Apoio Financeiro para Ações de Extensão do Instituto Federal Farroupilha.

A REITORA DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA, no uso de suas atribuições, torna pública a Homologação dos Resultados, referentes ao Edital nº 124/2017, retificado pelo Edital nº 154/2014, que rege o Processo de Consulta para a escolha dos membros representantes discentes, docentes e técnico-administrativos em educação do Conselho Superior – CONSUP.

 

A REITORA DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA, no exercício de suas atribuições, torna pública a Lista Preliminar de Candidatos Eleitos, referente ao Edital nº 135/2017, de 04 de abril de 2017, retificado pelo Edital 179/2017, de 26 de abril de 2017, que rege a Chamada Pública para a eleição dos representantes dos egressos do Instituto Federal Farroupilha no Conselho Superior.

As propostas aprovadas serão financiadas por recursos do orçamento de inovação do IFFar, um total de cerca de 30 mil reais.

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