O dia 26 de setembro foi escolhido como o Dia Nacional do Surdo por marcar a fundação da primeira escola para surdos no Brasil, o Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), em 1857, no Rio de Janeiro. Desde então, o INES tem sido um pilar fundamental na garantia do direito à educação de crianças, jovens e adultos surdos, produzindo conhecimento e oferecendo suporte aos sistemas de ensino em todo o país. Seu trabalho visa assegurar que as escolas brasileiras proporcionem uma educação inclusiva e de qualidade, respeitando a singularidade linguística e cultural da comunidade surda.

O mês de setembro, conhecido como Setembro Azul, é dedicado à conscientização sobre as conquistas e os desafios da comunidade surda. Diversas datas históricas são celebradas nesse período, como o Dia Internacional da Língua de Sinais (23 de setembro), em memória do Congresso de Milão de 1880, que proibiu o uso de línguas de sinais no ensino, defendendo o método oralista. Além disso, comemoram-se o Dia Internacional do Surdo e o Dia Internacional do Tradutor Intérprete de Línguas de Sinais (ambos no dia 30), momentos que reforçam a importância da acessibilidade e do respeito à diversidade linguística.

Para enriquecer esse debate e promover o conhecimento sobre a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), Leticia da Rosa, egressa do curso de Bacharelado em Administração, nos oferece uma oportunidade de aprender mais sobre a comunicação e cultura surda.