Estudantes participam de formação sobre gênero e violência
Na terça-feira, dia 28 de junho, estudantes do ensino técnico integrado do Instituto Federal Farroupilha – Campus São Vicente do Sul participaram de formação com a temática "Gênero, Violência contra as mulheres e Relacionamentos Abusivos".
O evento foi organizado pelo Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual (NUGEDIS-SVS) e Direção de Ensino e teve como ministrantes Laura Ferreira Cortes, enfermeira e coordenadora do Fórum de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres de Santa Maria; e Juliana Novo Coutinho, psicóloga e especialista em Estudos de Gênero.
Por meio de reflexões sobre o conceito de gênero, a palestra buscou elucidar sobre as diferenças de criação e tratamento entre meninos e meninas e como esses processos sociais acabam resultando em relações hierarquizadas de poder entre gêneros. Após essa questão estrutural, foram tratados os tipos de violências e as dinâmicas que caracterizam relacionamentos abusivos.
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No dia 22 de junho, ocorreu um bate-papo sobre gênero, sexualidades e tecnologias, com o prof. Carlos André Gayer. Pensado especialmente para os cursos técnicos de Administração e Informática, a atividade se propôs a refletir sobre os efeitos das relações de gênero em áreas profissionais como engenharias e ciências da computação, por ex.
Falta de estímulo na educação básica, preconceito no ambiente de trabalho nocivamente masculino, dificuldades de inserção e atuação profissional, além das diferenças salariais são alguns motivos da baixa representatividade feminina em curso do tipo, o que evidencia consequências diretas da discriminação de gênero no mercado de trabalho.
Promovidas pelo NUGEDIS, as atividades fizeram parte do Mês de Orgulho LGBTQIA+ do Campus SVS, alusivo ao Dia Internacional, comemorado em 28 de junho. A data referencia a Rebelião de Stonewall, ocorrida nos EUA, em 1969, onde gays, lésbicas, transexuais e drag queens protestaram contra uma ação violenta de policiais nova-iorquinos que queriam fechar um bar que reunia a comunidade.
Desde então, a data tem sido usada para a conscientização sobre a importância dos estudos de gênero e do combate à LGBTQIAfobia, em prol da construção de uma sociedade livre de preconceitos, independente da orientação sexual e identidade de gênero.
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