No dia 27 de setembro, última terça-feira, o Campus São Vicente do Sul foi sede de importante encontro sobre o andamento das atividades de organização do Geoparque Raízes de Pedra, que objetiva trazer visibilidade aos territórios e fomentar o turismo sustentável na área geográfica que abrange os municípios Jaguari, Mata, Nova Esperança do Sul, São Francisco de Assis, São Pedro do Sul e São Vicente do Sul.

O conceito de geoparque é definido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para áreas geográficas unificadas pela relevância geológica internacional. Em outubro de 2021, dirigentes do IFFar e da UFSM e das prefeituras dos municípios envolvidos iniciaram as tratativas de criação do Geoparque.

A reunião foi articulada pela Pró-reitoria de Extensão do IFFar, em parceria com o Campus SVS, e visava dar continuidade ao trabalho de alinhamento das próximas etapas de implantação do Geoparque - visando sempre o atendimento aos requisitos da UNESCO-, bem como realizar um levantamento das ações, políticas ou programas que são desenvolvidos nos municípios, relacionados a Agroindústrias e ao Meio Ambiente.

Além da prof.ª  Ângela Marinho, pró-reitora de Extensão, e Diogo Maus, da Coordenação de Programas Sociais, estiveram reunidos na oportunidade, os secretários e secretárias e Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente dos 6 municípios que compõe o Geoparque Raízes de Pedra; representantes das Diretorias de Pesquisa, Extensão e Produção dos campi de Júlio de Castilhos e SVS; membros do Grupo Dinamizador, composto pelas secretárias municipais de Turismo. Também estiveram presentes o prefeito de Jaguari, Roberto Turchiello; o vice-prefeito de Mata, Maurício Taschetto, e o vice prefeito de SVS, Luis Antonio Ferreira dos Santos.

Agroindústria e Meio Ambiente

As agroindústrias formais, são importantes no reconhecimento, pois delas originam-se os geoprodutos. Os aspectos de formalização, atendendo a legislação sanitária, é fundamental, especialmente naquelas que fabricam ou processam alimentos de origem animal. Segundo o servidor Fabiano Damasceno, diretor da DPEP, há ainda “diversas possibilidades de fortalecimento e ampliação nos municípios, por exemplo, através dos processados de origem vegetal, artesanato em couro, vassoura, panificados, compotas, conservas, etc”.

Em relação as questões ambientais, alguns municípios estão avançando na coleta seletiva de lixo, na preservação de nascentes e na reposição florestal, conforme relatos dos gestores. Próximas reuniões serão agendadas, visando aprofundar o diagnóstico e desenvolvimento de ações no território, convergentes às bases da Unesco para a política de reconhecimento dos Geoparques Mundiais.